quarta-feira, 10 de setembro de 2008

História do Atelier Social Nina Veiga

A iniciativa partiu das próprias crianças que, em março de 1996, ao passarem na frente do atelier-escola da artista plástica Nina Veiga, pediram para participar das atividades artísticas.

Aos poucos, cerca de trinta crianças do bairro do Século, em Três Pontas, Sul de Minas Gerais, formaram a primeira turma, algumas dessas crianças, hoje com 18 anos ou mais, trabalham no Nina Veiga Atelier como artesãs.

A partir de 1999, as mães começaram a participar, formando a associação mantenedora do projeto, a Associação das Mães do Século - Amaséculo.

Também em 1999, começou a participação de cerca de 29 crianças e 14 mães da comunidade rural da Fazenda Pedra Negra, fazendo atividades integradas com a Amaséculo.

Em 2000, foi a vez da comunidade rural da Fazenda São José, que incluiu, desde o início, além das atividades com as 24 crianças, palestras e atividades corporais e de arte manual com as cerca de 18 mães.

Em 2001, foi elaborado o projeto de oficinas, visando maior integração entre as comunidades, e sua auto-sustentação. As oficinas trabalham com fiação, tecelagem, roupas artesanais, bordado, cerâmica, papel artesanal, costura, técnicas mineiras de aproveitamento de retalhos e marcenaria.A produção de bonecos pedagógicos e decorativos, em parceria com o Nina Veiga Atelier, sustenta financeiramente as oficinas de capacitação, sendo o seu principal produto.

Em 2002, mais dois pequenos grupos de mulheres entraram em processo de capacitação, no bairro Santa Edwiges e Vila Marilena.

A partir de 2003, a falta de recursos e apoio paralisou parcialmente as atividades de arte e educação ambiental com crianças, limitando os encontros a quatro grandes trabalhos anuais.

A comunidade sentiu a necessidade de fortalecer a parceria com o Nina Veiga Atelier, formando uma cooperativa de mulheres artesãs para a melhoria da renda familiar e a tentativa de promover a manutenção das atividades lúdicas e sociais.

A área de atuação da Amaséculo foi ampliada, acrescentando ao estatuto as demais comunidades atuantes, fortalecendo o grupo de mães e abrindo novas perspectivas de apoio.

Já possuímos declaração de Utilidade Pública Municipal e estamos pleiteando a Estadual. Assim como, a doação do terreno e do projeto arquitetônico para a construção da sede.

Atualmente, as oficinas de capacitação acontecem semanalmente em parceria com a Associação Pescar.

O desafio agora é a sede e a oficialização da cooperativa de mulheres artesãs, que conta hoje com dezesseis trabalhadoras.

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